Ex-vereador recebe liberdade provisória após ser flagrado com arma, munições e R$ 40 mil no Piauí
28/06/2025
(Foto: Reprodução) Ex-vereador do município de Madeiro, Antônio Hilário foi preso em flagrante ao portar pistola, 17 munições e R$ 40.400 em dinheiro, sem documentação de origem. A prisão ocorreu na manhã de sexta-feira (27). Ex-vereador recebe liberdade provisória após ser flagrado com arma, munições e R$ 40 mil no Piauí
Divulgação/PMPI
A Justiça concedeu, na manhã deste sábado (28), liberdade provisória ao ex-vereador de Madeiro Antônio Hilário Meireles de Sousa, preso em flagrante ao portar uma arma de fogo, munições e R$ 40.400 em dinheiro, sem documentação de origem. A prisão ocorreu na manhã de sexta-feira (27).
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Durante audiência de custódia neste sábado (28), o juiz Georges Cobiniano Sousa de Melo impôs ao vereador como medidas cautelares: manter endereço atualizado e comparecimento bimestral em juízo, para informar e justificar atividades.
Conforme a Polícia Militar do Piauí (PMPI), o ex-vereador foi abordado em uma caminhonete, durante patrulhamento de rotina em Madeiro. No veículo, os militares localizaram uma pistola, com 17 munições e o dinheiro.
"O autuado informou ser CAC (Caçador, Atirador e Colecionador) e apresentou o Certificado de Registro de Arma de Fogo (Craf), porém não portava a respectiva guia de tráfego no momento da abordagem. Também não apresentou documentação de origem dos valores apreendidos", informou a PMPI.
O g1 entrou em contato com a defesa do ex-vereador, mas não obteve retorno até a última atualização desta reportagem.
Na decisão, Georges Cobiniano Sousa de Melo pontuou que embora os advogados do ex-vereador aleguem que a abordagem ocorreu a cerca de 100 metros da residência do cliente, o local (área urbana de Madeiro) era diverso do endereço autorizado para o porte (povoado Carreiras, na zona rural do município).
"A apresentação da guia de tráfego posteriormente à abordagem não afastou a tipicidade, por se tratar de documento de porte obrigatório", concluiu o juiz.
A restituição do dinheiro apreendido foi indeferida, diante da "falta de documentação comprobatória da origem lícita". O caso é investigado pela Delegacia de Polícia Civil de Luzilândia.
Entenda o que é o registro CAC
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